Desde ontem (5), a Polícia Militar Ambiental (PMA) de Coxim está investigando um grave caso de maus-tratos a animais em uma propriedade rural na área conhecida como Tupã, a aproximadamente 80 km da cidade de Coxim.
A denúncia foi feita por pescadores que relataram a presença de gado morto às margens do Rio Taquari.
No local, as equipes encontraram cerca de 11 animais mortos, a maioria deles à beira do rio, com alguns outros nas proximidades.
A inspeção revelou a ausência de alimentos básicos, como sal, suplementos, feno e cochos com água, sugerindo que os animais, em busca de água, se dirigiram ao rio, mas, debilitados e enfraquecidos, acabaram atolando e não conseguiram sair.
Devido à vasta extensão da propriedade, a PMA não conseguiu concluir o levantamento no dia de ontem. A possibilidade de encontrar outros animais em condições similares permanece.
Desde as 5h da manhã de hoje, as equipes estão de volta ao local para continuar a investigação, buscar mais animais e identificar o proprietário da fazenda.
Até o momento, a identificação do responsável não foi possível, pois os animais não estão marcados e os vizinhos não forneceram informações sobre o proprietário.
Diante da gravidade da situação, a PMA contatou o Diretor do IAGRO (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), que enviou uma equipe para atuar em conjunto com a PMA.
A equipe do IAGRO está verificando questões relacionadas à vacinação, identificação do proprietário e, se necessário, avaliando a viabilidade da remoção dos animais, o que pode ser difícil devido à possível fragilidade dos mesmos.
A PMA destaca que a extensão da propriedade torna a resolução do caso um desafio complexo. A investigação exige um levantamento detalhado, incluindo o uso de drones para sobrevoar a fazenda e verificar áreas de difícil acesso, como as baías do Rio Taquari.
O objetivo é identificar e resgatar qualquer outro animal em condições críticas.
Após a conclusão da apuração e identificação do proprietário, a multa para este tipo de infração é de R$ 3.000,00 por animal, podendo ser aplicada diariamente caso a infração se prolongue. Além disso, a legislação prevê penas de detenção que variam de 3 meses a 1 ano.
Fonte: MS Todo Dia
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